sábado, 20 de outubro de 2007

De...

Meu corpo vazio (esse instrumento podre) repleto de silêncio.

Havia um tempo.

Existia um tempo diferente
Você olhava nos meus olhos
Cheirava os meus cabelos
Úmidos ainda,
E eu sabia que tudo ia dar certo.
Agora caminho do lado de fora
Rumo incerto
Garganta aberta de silêncio
Emudeci.
Pra nunca mais voltar a falar.

Jogo-me.



Eu sou a pessoa mais abandonada da face da terra.